sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A arte do encontro


Ele tem 80 anos e se apaixonou quando ela tinha 15. Seu Walter Conceição, na época com 29 anos, passava pelo interior do Amazonas quando viu Maria Ferreira Muniz, então menina, linda e de laços. Caiu de paixão. Mas como na época já tinha uma noiva , não pode pedir a mão da donzela.
Terminou o noivado e voltou ao povoado, cinco meses depois para casar-se com Maria. Mas já era tarde, dona Maria já havia se casado. Desolado, tocou a vida. Casou algumas vezes, assim como ela.
Há cinco anos, a vida, arteira como sempre, encarregou-se de juntar dois. Eles se encontraram e nunca mais se desgrudaram. Há 15 dias, casaram-se.
Eu nunca tinha presenciado um casamento coletivo. E, uma vez que estava lá, não pude perder o de Parintins. Entrei na festa, comi coxinha e colhi histórias dignas de filme, como essa.

Um comentário:

  1. Podemos ver o lado engraçado,porém sério da paixão, esses momentos que muitas vezes pensamos não acontecer acontece todos os dias, pois todos nos temos um "amor platônico" na vida

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